Os índios Caingangue de Santa Catarina



Os primeiros relatos sobre os grupos de índios Caingangue na região de Santa Catarina foram feitos pelos padres jesuítas já no século XVII. O contato com os europeus se intensificou no século XVIII com a ação dos bandeirantes que penetraram no território e, posteriormente, com o início da ocupação do planalto de Lages por fazendas de criação de gado.

Muitas vezes os Caingangue desenvolveram relações amistosas no processo de colonização do sul do país, ajudando na condução das tropas de gado e trabalhando nas fazendas. Contudo, de modo geral, o contato dos colonizadores com esses grupos indígenas resultou no seu quase extermínio e na perda de muitas de suas raízes culturais, bem como das terras que utilizavam para sobreviver.



A Constituição Brasileira de 1988 definiu as regras para a demarcação das terras indígenas, consideradas da União. O direito de usá-las depende da demarcação, fato este que demanda muito tempo e vontade política, além do conflito de interesses.

Os índios enfrentam, por exemplo, posseiros, garimpeiros que desejam extrair minérios de seu território e madeireiros que tentam retirar as árvores para lucrar com o comércio.





O índio caingangue Mauro Sales e sua família. 2011.


 O índio caingangue Mauro Sales e sua família. 2011.

O índio caingangue Mauro Sales e sua família. 2011.






O nome de Chapecó, município de Santa Catarina, deriva da língua caingangue e significa “donde se avista o caminho da roça”.


 O nome de Chapecó, município de Santa Catarina, deriva da língua caingangue e significa “donde se avista o caminho da roça”.

O nome de Chapecó, município de Santa Catarina, deriva da língua caingangue e significa “donde se avista o caminho da roça”.