Vegetação nativa do estado de Santa Catarina



A cobertura vegetal nativa do estado compreendia a formação de florestas e campos que ocupavam 65% do território. Hoje, pouco resta dessa vegetação, pois a ação dos seres humanos modificou muito o espaço geográfico, dando lugar à paisagem cultural ou humanizada.

Ao longo dos anos, a vegetação do estado foi alterada com o desmatamento para abertura de cidades e estradas, utilização da madeira, cultivo de alimentos e criação de pastagens.

Vamos conhecer a vegetação que aparece nas paisagens de Santa Catarina.


Vista aérea da cidade de Criciúma (SC).


 Vista aérea da cidade de Criciúma (SC). A expansão urbana trouxe como consequência o desmatamento da vegetação nativa.

Vista aérea da cidade de Criciúma (SC). A expansão urbana trouxe como consequência o desmatamento da vegetação nativa.







Formações florestais



Mata Atlântica: cobria todo o litoral catarinense, das encostas até as serras onde a umidade é maior e as chuvas são mais frequentes, e se estendia pelo interior da bacia do Itajaí. Há espécies de ipê, cedro e madeiras de lei. É a floresta brasileira que recebeu maior grau de desmatamento. Em Santa Catarina, esse tipo de vegetação encontra-se em várias reservas protegidas.


Reserva Biológica Estadual do Sassafrás. Doutor Pedrinho (SC).


 Reserva Biológica Estadual do Sassafrás. Doutor Pedrinho (SC).

Reserva Biológica Estadual do Sassafrás. Doutor Pedrinho (SC).





Mata de Araucárias: presente no planalto catarinense. Grande parte dessa floresta desapareceu no século XX devido às empresas de exploração de madeira. Possui espécies como a araucária, a erva-mate, a imbuia, a canela, o cedro e o xaxim.


Mata de Araucárias.


 Mata de Araucárias.

Mata de Araucárias.





Floresta Subtropical: é a vegetação característica das regiões próximas ao Rio Uruguai. Aparece também no planalto. Predominam as espécies que perdem suas folhas no outono e inverno. Destacam-se a grápia, o angico-vermelho, o louro-pardo, a canafístula e a guajuvira. Entre as espécies perenes, temos a canela, o pau-marfim e o camboatá.


Floresta subtropical no Rio Uruguai. Divisa natural entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina.


 Floresta subtropical no Rio Uruguai. Divisa natural entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Floresta subtropical no Rio Uruguai. Divisa natural entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina.





Formações litorâneas



Mangues: o litoral norte de Santa Catarina, sobretudo a baía da Babitonga, em Joinville e Araquari, é rico em manguezais. Áreas com mangues também ocorrem na foz do rio Itapocu.


Mangue da Barra do Sambaqui, 2011. Florianópolis (SC).


 Mangue da Barra do Sambaqui, 2011. Florianópolis (SC).

Mangue da Barra do Sambaqui, 2011. Florianópolis (SC).







Restinga: cercando a praia, existe um tipo de vegetação que se forma para proteger as dunas, chamada restinga de litoral. Formada por vegetação rasteira, alguns capins e cipós se adaptam ao sal e à areia lançada pelo vento e se desenvolvem nessa área.


Restinga na praia do Santinho, 2005. Florianópolis (SC).


 Restinga na praia do Santinho, 2005. Florianópolis (SC).

Restinga na praia do Santinho, 2005. Florianópolis (SC).







Campos: formado por vegetação rasteira, de gramíneas. Aparecem em maior quantidade na região mais fria do estado, no Planalto Serrano. Servem como pastagem para o gado. Os campos aparecem no interior, principalmente em São Joaquim, Lages, Curitibanos e Campos Novos.


Campo com coxilhas.


 Campo com coxilhas.

Campo com coxilhas.